segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

ISTO É UMA VERGONHA

É UMA VERGONHA, A PASSAGEM DE ÔNIBUS FOI PARA R$ 2.65, UM PRESENTÃO DE NATAL DO PREFEITO ZÉ RENATO, E OS NOSSOSVEREADORES QUE FORAM ELEITOS PARA NOS DEFENDER DAS ILICITUDES DO EXECUTIVO, NADA FAZ, POIS ESTÃO NAS MÃOS DOS EMPRESÁRIOS DE ÔNIBUS. SE FOSSE EM OUTRO PAÍS JÁ ESTARIAM AS RUAS CHEIAS DE PESSOAS MANIFESTANDO, TEMOS QUE COLOCAR A BOCA NO TROMBONE. LIGUE PARA O VEREADOR QUE VOCÊ VOTOU E QUESTIONE-O, EU JÁ QUESTIONEI O BAIANINHO INFELIZMENTE VOTEI NELE. SERÁ QUE ESTÃO FAZENDO CAIXA PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES? LONGE DE MIM PENSAR NISSO KKKK. VAMOS DAR A RESPOSTA NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES. PAGAMOS TAMBÉM A CONTA DE ÁGUA MAIS CARA DO ESTADO DO RJ. ISTO É UMA VERGONHA. REPASSE E DÊ A SUA OPINIÃO.
BARRA MANSA TEM A PASSAGEM DE ÔNIBUS MAIS CARA DO BRASIL.


Se o povo não começar a reclamar, e não só reclamar, agir!
esses caras vão continuar ganhando rios de dinheiro, enquanto o povo sofre (mas se tiver cerveja gelada, churrasco fim de semana e futebol às quartas e domingos, pra massa tá tudo certo).
SE NÃO ACORDARMOS VAMOS SÓ TOMAR FUMO DESSES CARAS!!)

sábado, 24 de dezembro de 2011

Ele veio à luz numa noite quase fria e para aquecê-lO, serviram-se os pais de palhas e feno, destinadas aos animais do local onde se abrigavam.


Teve Sua vida ameaçada, desde os meses primeiros, por quem temia se ver destituído do trono das vaidades.
Vagou por terras estrangeiras, retornando à cidade de Seus pais, para crescer em graça e vitalidade.
O clima político era de intranquilidade. O povo a que pertencia era escravo de nação arbitrária e dominadora.
O governo estava centrado no acúmulo das riquezas e na manutenção do poder pela força, desde que lhe faleciam razões outras.
Toda vez que lhe mencionariam o nome, ao longo dos séculos que viriam empós, seria lembrado como Aquele que viera de cidade das menos expressivas de Sua nação.
Seu pai não detinha projeção social. Era carpinteiro e cedo, Suas mãos longas e finas passaram a modelar a madeira.
Quando o tempo se fez próprio, fez-Se conhecer dos homens, servindo-Se de frases ditas muitos séculos antes de Sua vinda.
Frases de conhecimento popular, repetidas de geração a geração, em cânticos de esperança.
Mas aqueles mesmos para quem viera, não O reconheceram. Esperavam alguém cheio de pompa e Ele fez-Se pequeno, para amar e servir aos homens.
Acusaram-nO de crime de sacrilégio porque ousou afirmar a Sua filiação Divina, desvelando-nos o Pai de todos nós.
Chamou os que O seguiam de amigos, patenteando que a amizade é dos mais puros sentimentos.
Afirmou que Se ofereceria em holocausto, no momento oportuno e que, pelos Seus amigos, daria a própria vida.
Lecionou a alegria, fazendo-Se presente em momentos de importância da vida de parentes e pessoas que desejavam com Ele partilhar o pão, a mesa, a amizade.
Abençoou com Sua presença um casamento, assinalando a importância da família.
Chamou a Si os pequenos, afirmando da importância do período infantil e, educador excepcional, disse das graves responsabilidades de se bem conduzir essa quadra da vida.
Esteve com os jovens e, idealista, convidou-os para O seguirem, a fim de que tivessem a sua juventude abençoada pelo amor imperecível.
Fez da natureza Seu templo e Sua escola, chamando a atenção dos que O ouviam para as coisas pequeninas.
O grão de mostarda, a figueira improdutiva, a sega no momento apropriado, a periodicidade das estações, uma folha de árvore.
Ensinou a nobreza no sacrifício por amor à verdade. Com Seu sangue regou o ânimo dos que Se lhe tornariam seguidores, no transcorrer dos evos.
Retornando do país do Além, Ele que fora abandonado, traído, apresentou-Se para consolar os amigos.
Atestou a Imortalidade com a Sua presença, permitindo-Se tocar, apalpar.
Conhecedor das necessidades humanas mais primárias, não Se pejou em preparar, na praia, o fogo, oferecendo aos amigos pescadores, o alimento, em Seu retorno das lides.
Foi filho amoroso, amigo incondicional, servidor da Humanidade.
Nada exigiu. Exemplificou a perfeição e, num convite veemente, estabeleceu que quem O desejasse imitar, bastava tomar de Sua cruz e segui-lO.
O que Ele fazia, todos podiam realizar.
Não prometeu recursos amoedados ou situações de privilégio. Ele era o Modelo e Guia, sem sequer possuir uma pedra para repousar a cabeça.
Não era excepcional, afirmava. Filho do Pai Excelso, comungando de Sua vontade, revelou-nos a nossa filiação Divina.
E no Seu testamento de amor afirmou que somos os herdeiros das estrelas, os senhores dos astros, viajores do Universo.
Chamam-no Nazareno, Amigo Celeste, Galileu, filho de Deus.
Não importa. Ele é Jesus, o amor insuperável. Nosso Mestre, Amigo, Irmão.

Redação do Momento Espírita. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3260&stat=0.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Casa caiu para Caixa EconômicaFederal

Os números sorteados nos concursosMega Sena: 1225 e 1226 !!!

1225 - números sorteados = 31 / 32 / 34 / 40 / 50 / 55 ocorrido dia 23/10/2010.

1226 - números sorteados = 10 / 31 / 40 / 50 / 55 / 56 ocorrido dia 27/10/2010


O que foi que aconteceu?????? nunca tivemos tantos números repetidos em jogos consecutivos!!!!

A GRANDE FARSA É DESCOBERTA! SE VOCÊ FAZ APOSTAS, ESTÁ SENDO ENGANADO!!!

A Polícia Federal desconfiou que estivesse havendo algum tipo de fraude na MEGA SENA e, mal começaram as investigações, pegaram várias pessoas envolvidas no esquema, entre elas, funcionários, auditores, e muito peixe grande, ligadas diretamente ao governo.
Era muita gente envolvida no esquema. Eles fraudavam o peso da bolinha, fazendo sempre dar os números que eles quisessem e botavam 'laranjas' para jogar em diferentes Estados.
Você que achava estranho a Mega Sena acumular tantas vezes seguidamente, e quando saía o prêmio, apenas uma pessoa ganhava, geralmente em algum lugar bem distante.. Só podia ser algum tipo
de fraude mesmo!!!
Descobriram membros da quadrilha com 4 Bilhões em contas nos paraísos fiscais; o que menos tinha, tinha 8 milhões..

Isso é sacanagem com o povo brasileiro, que trabalha demais; muitos deixam até de comer alguma coisa para fazer uma fezinha!O que muito me admira é que quase não houve divulgação!!!!!!

Na TV só passou uma vez no Jornal da Record, e outra na BAND...
Certamente foram censurados.... Está na cara que o governo não quer perder a bocada que fatura cada semana com os jogos, e nem quer mais CPIs...

Está notícia não pode ficar na gaveta, espalhem!!!
Vamos nos unir e dar fim a essa grande rede de corrupção que envolve o nosso país.

Colabore com a DIVULGAÇÃO e ajude a desmantelar essa corja de corruptos que levam 45% do seu salário em impostos e ainda têm coragem de levar mais... Passe para todos da sua lista de contatos....

O BRASIL todo precisa saber!!!
*O único jeito de acabarmos com essa patifaria é ninguém jogar mais em nada. Aí , a CAIXA ECONÔMICA vai ter um enorme prejuízo e,
talvez só assim fará alguma coisa. E o que as autoridades vão fazer agora???
Esconder como fizeram quando essa notícia vazou???

DIVULGUE... MAS DIVULGUE MESMO, PARA VER SE ACONTECE ALGUMA COISA!!!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A FARRA DA FAB

Enquanto nossos políticos não votam a PEC 300, que daria a tão sonhada dignidade para os servidores da segurança pública, o Ministério Público investiga fraude na folha de pagamento da Aeronáutica depois de descobrir que oito mil militares demitidos nos últimos dez anos permanecem ativos em cadastro interno, ou seja, para uns TUDO, para outros NADA. ESSE É O GOVERNO DA DONA DILMA E DO SEU CABRAL...


O ROMBO
Fraudes na FAB podem chegar a R$ 3 bilhões, valor correspondente a 70% do investimento previsto para o setor em 2012

O Ministério Público Federal está debruçado no que pode ser um dos maiores escândalos de desvio de verbas já descobertos envolvendo a Força Aérea Brasileira. Cerca de oito mil militares que foram demitidos nos últimos dez anos continuam ativos no cadastro interno da FAB e de órgãos federais, como o Ministério do Trabalho e da Previdência. Na enorme lista de soldados fantasmas – que corresponde a 12% do efetivo da Aeronáutica – constam até mortos, segundo documentos obtidos com exclusividade por ISTOÉ e que estão sendo analisados pelo procurador da República Valtan Timbó Furtado, do 7º Ofício Criminal, de Brasília. Depois de analisar os papéis, que incluem laudos internos da Aeronáutica e do Ministério da Defesa, o procurador encontrou elementos suficientes para investigar a FAB por crime contra o patrimônio e estelionato. “Vou pedir à Polícia Federal que instaure o inquérito”, disse Furtado à ISTOÉ. O rombo pode alcançar R$ 3 bilhões, valor equivalente a 70% de todo o investimento da Força Aérea previsto para 2012 e 20% do orçamento da Defesa. Na mira do procurador estão chefes de bases aéreas, comandantes do Estado-Maior da Aeronáutica e dos departamentos e diretorias de pessoal a eles subordinados.
Informada do caso em abril, a presidenta da República, Dilma Rousseff, ordenou uma devassa nas contas da Aeronáutica. Mas pediu sigilo para evitar ferir suscetibilidades. A suspeita da fraude aconteceu quando um grupo de ex-soldados decidiu recorrer à Justiça para tentar reingressar na FAB. Eles são parte de um contingente de 12 mil homens que entraram na Força Aérea entre 1994 e 2001, por meio de concurso público para o cargo de soldado especializado. A função fazia parte do Programa de Modernização da Administração de Pessoal, idealizado pelo brigadeiro José Elislande Bayo, que mais tarde seria secretário de Finanças da Aeronáutica. Em documento interno, classificado como reservado, Bayo atacou a “cultura viciada de improviso” e “métodos ultrapassados”. Para combater esses problemas, propôs a reestruturação de quadros e a criação da “figura do soldado especializado”, que poderia “dispensar o recrutamento para o serviço militar obrigatório”.
A ideia parecia boa, mas por algum motivo não funcionou. Dos 12 mil soldados especializados que prestaram concurso, apenas quatro mil foram aproveitados. Os demais acabaram desligados da FAB sem nenhuma justificativa, ao término de seis anos engajados. Como o edital não previa temporalidade, cerca de três mil desses soldados reuniram-se numa associação, a Anese, Associação Nacional dos Ex-Soldados Especializados, e passaram a cobrar o direito de reingresso. Foi quando descobriram que seus cadastros continuavam ativos, apesar da demissão. Luiz Carlos Oliveira Ferreira, por exemplo, trabalhou no Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos até 2001. Seu desligamento foi publicado em boletim interno, mas a FAB não comunicou a dispensa ao TCU, ao Ministério do Trabalho ou à Previdência. Quem consulta a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) e o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) verifica que Ferreira e tantos outros, como os ex-soldados Williams de Souza, André Miguel Braga Longo, Alexandre Gregório, Edmilson Brasil e Anviel Rodrigues, nunca foram demitidos de fato. “A FAB cometeu todo tipo de fraude cadastral”, acusou o ex-soldado Marcelo Lopes, que integra a direção da Anese em Brasília.

NA JUSTIÇA



Cerca de 3 mil soldados reuniram-se numa associação, a Anese, e passaram a cobrar o direito de reingresso à FAB

Robson Sampaio, da Anese do Rio, cita o caso de Alexandre Gregório, que após deixar a Aeronáutica prestou concurso para a Prefeitura do Rio e se surpreendeu ao descobrir que suas guias do CNIS, da Rais e do Caged estavam em nome de Denílson Nogueira, que consta como ativo no Parque de Material Bélico de São Paulo. Outro caso é o de Edmilson Brasil, que constam no Caged como aposentado, embora tenha sido demitido da FAB e hoje trabalhe na empresa Tecnoval Laminados. “Isso é caso de polícia. É preciso investigar a fundo essa fraude bilionária”, afirma Sampaio. As fraudes, segundo ele, também envolvem duplicidade de certificado de reservista de milhares de militares, como os ex-soldados especializados Teodoro dos Santos Gomes, Sandro Roberto de Souza, Nuil Benigno Andrade Ferreira e Alessandro Baptista. Eles descobriram que foram emitidos certificados em seus nomes tanto pelo Exército como pela Aeronáutica. Até mortos figuram como ativos na FAB, como Paulo Fabrício Cavalcante Vieira, morto em outubro de 2000 numa troca de tiros.
Questionada por ISTOÉ, a FAB negou o desvio de recursos e garantiu que os soldados especializados foram desligados da folha de pagamento da Aeronáutica. Em nota, a assessoria de imprensa alegou que os militares deixaram de constar da RAIS “desde quando deixaram de receber remunerações pela Aeronáutica”, o que não é verdade. Da mesma forma, a FAB alega que o fato de os soldados desligados estarem “ativos” no CNIS, no Caged e no CBO “não implica o pagamento de benefício pecuniário e tampouco recebimento de qualquer dotação orçamentária”. A justificativa não explica, por exemplo, o caso de Paulo André Schinaider da Silva. ISTOÉ obteve uma cópia da ficha interna do banco de dados da FAB, chamada SGIPES (Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal). O soldado, admitido em 1998 e desligado em 2004, consta no cadastro sigiloso como “militar inativo”. Ou seja, aposentado. Portanto, beneficiário da previdência militar. Schinaider, porém, garante que não recebe o dinheiro. “Quero saber para onde está indo minha aposentadoria como militar. Para a minha conta é que não é!”, diz Schinaider. Ao procurar a FAB, o ex-soldado gravou com uma câmera escondida um funcionário informando que houve uma reunião para discutir sobre como desligar os soldados do sistema da FAB. “Ele disse que não havia como e que uma tenente ficou responsável por enviar ao Ministério do Trabalho e à Previdência pedidos de retificação da RAIS. Mas isso não muda nada lá dentro”, afirma Schinaider.
Uma análise da assessoria jurídica, mantida a sete chaves pelo comando, também atestou a falha no cadastro de soldados e alunos das escolas de formação de oficiais e sargentos, recomendando à FAB que passe a comunicar “os ingressos e saídas de praças e alunos” ao Tribunal de Contas. Descobriu-se que, embora os desligamentos dos soldados constem de boletim interno da FAB, os mesmos não foram informados aos órgãos de controle, nem ao Ministério do Trabalho ou à Previdência Social. Destacado para cuidar do assunto, o ex-deputado José Genoino, assessor especial do ministro Celso Amorim, admitiu em reunião com ex-soldados o “nó jurídico e material”. Resta saber se esse nó pode ser desatado e a quem beneficia. Em 2004, o TCU condenou Jayro José da Silva, ex-gestor de finanças da Subdiretoria de Pagamento de Pessoal, a devolver quase R$ 4,6 milhões em decorrência de uma fraude no cadastro. Ouvido por ISTOÉ, o coronel, que foi expulso da FAB, diz que assumiu a responsabilidade sozinho. “Perdi minha carreira, meu emprego e minha honra. Aguentei tudo para proteger muita gente”, disse. Questionado sobre quem seriam esses oficiais, Silva foi lacônico. “Melhor não mexer nisso.”

PROVA DO DESCONTROLE


Foram emitidos certificados de reservista, em nome do militar Alessandro Baptista, tanto pela Aeronáutica quanto pela Marinha, o que aumenta as suspeitas de irregularidades.




Documento da Previdência (acima) mostra que, embora tenha sido demitido da FAB, o militar André Longo continua com cadastro ativo na Aeronáutica. O MP, em ofício encaminhado ao Departamento de Ensino da Aeronáutica (abaixo), alerta para as irregularidades na dispensa de soldados.


REPORTAGEM DE Claudio Dantas Sequeira PARA A REVISTA ISTO É.

http://www.istoe.com.br/reportagens/179743_A+FARRA+DA+FAB?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PENSAMENTO TIBETANO!

MÁGICA!

NO MUNDO FABULOSO DO AQUÁRIO, ONDE COISAS INACREDITÁVEIS ACONTECEM, REZA A LENDA QUE, SE VOCÊ ESTIVER PERTO DE UM SER MITOLÓGICO (MUITO COMUM) E TIVER UM DESEJO, VOCÊ SIMPLESMENTE DEVE DIZER O QUE QUER OU PRECISA E COMO NUM PASSE DE MÁGICA TUDO ACONTECE!
EU JÁ TENTEI ALGUMAS VEZES, MAS NÃO DEU CERTO, ACHO QUE O PROBLEMA É QUE NO MEU CÉU NÃO TEM ESTRELAS, VAI ENTENDER... MAS TESTEMUNHAS AFIRMAM JÁ TEREM VISTO AS AÇÕES E SEGUNDO ELES, REALMENTE FUNCIONA! SEGUE ABAIXO A FOTO DESSA FANTÁSTICA CRIATURA, SE VOCÊ A ENCONTRAR NÃO CONFIE EM SUA APARÊNCIA INOFENSIVA, POIS ELA ATACA QUANDO SE SENTE AMEAÇADA E SEU VENENO PODE NÃO SER FATAL, MAS VAI TE DAR NO MÍNIMO UMA DOR DE CABEÇA...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

ATENÇÃO RESENDE!

AI GALERA DE RESENDE VAMOS PARTICIPAR DESSA REUNIÃO, PRECISAMOS NOS MOBILIZAR! 

"QUEM SABE FAZ A HORA NÃO ESPERA ACONTECER!"

A UNIÃO FARÁ A DIFERENÇA!!

Bombeiros militares do estado do RJ,o momento é de UNIÃO E CONSCIENTIZAÇÃO!União , por que , definitivamente , não há nenhuma outra estratégia possível que nos conduza à vitória , à Dignidade!Estamos numa luta árdua e , infelizmente , temos um governador que ignora completamente a nossa corporação e as necessidades dos militares.Os bombeiros CONTINUAMpedindo socorro e o governador CONTINUA nos ignorando.Já realizamos dezenas de passeatas , já ocupamos nosso quartel , já reunimos mais de 100.000 pessoas na orla de Copacabana , acampamos na Alerj por 3 meses e a questão é: o que está faltando??A resposta é simples:UNIÃO!!Somos 22000homens e precisamos nos unir de fato.Praças , oficiais , ativos e inativos , pensionistas , familiares , todos UNIDOS!!
Cada militar,independente de patente ou graduação , assumindo a sua responsabilidade junto a sua família,junto ao Cbmerj, na busca pelaDignidade!O nosso sucesso depende disso!!O governador NÃO respeita o Cbmerj , NÃO respeita o bombeiro militar e se nos omitirmos , agora , seremos humilhados por mais 3 anos.Definitivamente , ele(Sérgio Cabral) não merece o BOMBEIRO que tem!!Precisamos mostrar que NÃO precisamos dele tanto quanto ele precisa de nós , o Cbmerj!A Dignidade salarial,  profissional e moral acontecerá a partir da nossa UNIÃO.Nenhum governador , nenhum político achincalhará a nossa corporação se permanecermos UNIDOS.Todos em defesa do CBMERJ!!Pensando nisso , nos reunimos com Desembargadores  e deputados(federais e estaduais) para que eles façam uma palestra para tropa com intuito de CONSCIENTIZAR TODOS os militares , principalmente , os mais resistentes,que a nossa luta é JUSTA e,principalmente,LEGAL!!
O próximo passo depende de cada um de nós!Somos bombeiros que sonham com a DIGNIDADE , portanto aguardamos TODOS os militares de folga do CBMERJ , neste encontro que,certamente,pode mudar o rumo da nossa história.Se você quer um salário justo,se voce quer  DIGNIDADE ,a hora é essa!!
Comandante Geral,cel Sérgio Simões,o senhor é o nosso convidado para este encontro.Numa carta publicada no nosso site (CBMERJ) o senhor afirmou que era o nosso comandante,que era bombeiro e que lutaria pelos nossos ideais.A hora é essa!!Aguardamos o senhor para que juntos , como o senhor mesmo disse , possamos AGIR na busca dos nossos objetivos.Exigiremos RESPEITO!!A SUA tropa quer Dignidade , portanto mostre para o governador que o senhor é, acima de tudo, BOMBEIRO e , que , independente do vínculo político e os benefícios dele advindos , o seu compromisso é com o CBMERJ e com a SUA tropa!

JUNTOS SOMOS IMBATÍVEIS!!!

O encontro com os desembargadores será no dia24/11/2011,na ABI(Associação brasileira de imprensa) ,na rua Araújo Porto Alegre,71, às 18h.

sábado, 12 de novembro de 2011

BRASIL: VERGONHA MUNDIAL!

ATÉ QUANDO?

PARE UM POUCO E PENSE NO QUE ACONTECEU NO EGITO E NA LÍBIA.

O POVO BRASILEIRO MATA E MORRE POR FUTEBOL, CACHAÇA E CARNAVAL, MAS ACEITA, PACIFICAMENTE, SER MALTRATADO, HUMILHADO E ROUBADO PELOS POLÍTICOS.



DIA A DIA, AS NOTÍCIAS QUE SE VÊEM E OUVEM NOS MEIOS DE COMUNICAÇÕES SÃO, SEMPRE, CORRUPÇÃO E ROUBALHEIRA EM TODOS OS NÍVEIS DA POLÍTICA, ENVOLVENDO DESDE O VEREADOR ATÉ O PRÓPRIO PRESIDENTE.


E AQUI NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ME ADMIRA HOMENS QUE DÃO SUAS VIDAS PARA SALVAR A VIDA DE PESSOAS QUE ELES NÃO CONHECEM, SE CALEM DIANTE DA FALTA DE DIGNIDADE A QUE SÃO SUBMETIDOS.

Acredite! Isso é uma escola!


A foto é de uma escola municipal no Povoado Olho D´Água dos Crispianos, emBarra do Corda, Maranhão. A localidade fica distante cerca de 15 km da sede do município.O colégio funciona dentro de uma pastagem e as aulas são ministradas ao lado de animais que vão fazer sua refeição no local. Suspeita-se que receba recursos do Ministério da Educação.O prefeito Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim (PV), é acusado pela Polícia Federal de desviar R$ 50 milhões dos cofres da cidade. Com R$ 5 mil ele transformaria essa tapera em algo mais digno para os alunos.Esses R$ 5 mil representam apenas 0,0001% (um milésimo dos R$ 50 milhões) do que ele roubou nos últimos anos do erário municipal.

Marcos Rolim: não se resolve o problema da segurança com UPPs


Consultor em segurança pública e direitos humanos, Marcos Rolim critica política do governo federal na área e aponta morosidade nas ações do governo estadual | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Rachel Duarte
Instalado há três anos no Rio de Janeiro e em caráter experimental no Rio Grande do Sul, o principal modelo de policiamento comunitário adotado no Brasil — as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) — não é recomendado para os territórios gaúchos. A avaliação é do consultor em segurança pública e direitos humanos Marcos Rolim, que em entrevista aoSul21 analisa os avanços e retrocessos nesta área no país e as primeiras ações do governo estadual na segurança pública.
Para Rolim, a política nacional de segurança hoje não passa de uma intenção de aplicar as UPPs do Rio de Janeiro em todo o país.  “Sérgio Cabral vendeu uma  ilusão tão forte que está incorporada no programa de governo da  Dilma”, critica. Ele alerta que são necessárias outras medidas, tais como mudanças na legislação federal para reformar as polícias e políticas públicas, para além da criação de mais vagas no sistema prisional brasileiro, entre outras medidas que vão de encontro ao “discurso convencional, achando que vão convencer as pessoas que se resolve o problema de segurança com as UPPs”.
Na entrevista, Marcos Rolim analisa também as primeiras ações do governador Tarso Genro na área de segurança pública. “É desconhecida a política de segurança do governo Tarso. E não só para mim”, aponta.
Sul 21 – Como o senhor avalia o modelo, adotado no Rio de Janeiro, de ocupação das favelas cariocas, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), consideradas referência nacional para segurança pública?
Marcos Rolim - Esse é um tema central para se discutir a segurança pública no Brasil hoje. O governo do Rio de Janeiro vendeu para a opinião pública uma ilusão e setores da sociedade, especialmente a mídia, a começar pela rede Globo, se entusiasmaram com esta ilusão e foram artífices desta ideia de que bastaria uma medida como a instalação das UPPs para que toda a segurança fosse equacionada, para que o tráfico fosse derrotado e a sociedade fosse, como se anunciou, pacificada. Eu escrevi vários artigos sobre o assunto  defendendo que isso é uma ilusão, que o Rio de Janeiro não será pacificado desta forma. Em primeiro lugar, porque as UPPs são uma estratégia importante, mas devem ser concebidas como um braço da política, que deve ter outros braços. O tema da segurança é complexo e devem ser pensadas soluções também complexas. Soluções simples não resolvem. As soluções devem articular sinergicamente as ferramentas do Estado na saúde, educação, esporte, lazer, nas políticas para a juventude. Os jovens de periferia no Brasil estão abandonados, não estão só desempregados, estão abandonados pelo Estado. Eles estão fora da escola e sem qualquer perspectiva. É isso que precisamos fazer se quisermos disputar espaço no mercado das drogas. E estas questões não foram se quer tocadas no Rio. O governador Sérgio Cabral, com apoio do governo federal, vendeu uma ilusão tão forte que está incorporada no programa de governo da Dilma. A presidenta anunciou como única e principal meta as UPPs para o Brasil inteiro. É assim que se produzem as farsas e os mitos na política.
Sérgio Cabral e Dilma Rousseff | Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
"O governador Sérgio Cabral, com apoio do governo federal, vendeu uma ilusão tão forte que está incorporada no programa de governo da Dilma. A presidenta anunciou como única e principal meta as UPPs para o Brasil inteiro. É assim que se produzem as farsas e os mitos na política" | Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Sul21 – Qual a melhor forma de combater a criminalidade no Rio de Janeiro?
Marcos Rolim - O Rio de Janeiro tem vários problemas na área da segurança pública, mas o principal deles não é o tráfico, é a polícia. Grande parte dos policiais cariocas estão articulados em milícias. Eles já superaram o papel do policial sócio do crime, eles são donos do negócio. Eles exploram por meio das milícias regiões inteiras, bairros e favelas que não têm as UPPs. O foco das UPPs desde o começo não priorizou o combate às milícias. É como se o governo dissesse que vai enfrentar o tráfico em uma das suas facções, que é o Comando Vermelho, e vamos deixar as demais e as milícias. O preço disso é o assassinato de uma juíza e outros fatos que tornam a situação no Rio de Janeiro irrespirável.
Sul21 – Enfrentar este problema da milícia com a estratégia de formar novos policiais não é uma alternativa?
Marcos Rolim - Mas também não há uma política séria neste sentido. A única tentativa do governo com as UPPs é trabalhar com recrutas. Só policiais novos entram nas UPPs, eles ficam o máximo possível sem contato com a polícia. O que não é sustentável. Mais cedo ou mais tarde eles terão contato, terão que fazer parte de uma estrutura orgânica de polícia. A tendência de se contaminar com esta tradição da milícia é muito grande. O desafio da reforma das polícias não foi se quer concebido no Rio de Janeiro, porque não é interessante do ponto de vista político e midiático. Isto não dá manchete, nem foto. Destaque na mídia dá um blindado subindo uma favela. Esta imagem foi outra ilusão criada. Quem conhece as favelas do Rio de Janeiro sabe disso. Um blindado não tem nada o que fazer em uma favela. Os rabecões não sobem favela, nem botijão de gás, tudo tem que ser levado pela mão. Os blindados subiam até seis metros, passavam as barricadas e paravam. Os canhões dos blindados foram para quê? Eles iam disparar contra a favela? Foi só para causar impacto na mídia. Isso é ridículo do ponto de vista da segurança pública. Este tipo de discussão não foi feita e agora percebemos que o tráfico voltou e que as favelas não estão pacificadas coisa nenhuma.

A presença de militares que não têm esta preparação de policiamento, por muito tempo dentro da favela, abre precedente para estes homens se corromperem.

Sul21 – Nas últimas semanas foram registrados conflitos entre os moradores do Complexo do Alemão e o Exército, que permanece no local desde a megaoperação das forças de segurança. Isto está ocorrendo porque as Forças Armadas não deveriam estar mais no morro?
Marcos Rolim – Sim. É isso. Os riscos são graves para as Forças Armadas. A presença de militares que não têm esta preparação de policiamento, por muito tempo dentro da favela, abre precedente para estes homens se corromperem. O tráfico de drogas trabalha muito com infiltração. Há um cuidado no recrutamento dos soldados no Rio de Janeiro por isso, para não ter soldados infiltrados. Daqui a pouco veremos homens das forças armadas respondendo aos interesses do tráfico. Já temos seguramente soldados corrompidos hoje.
Agência Brasil
"Daqui a pouco veremos homens das forças armadas respondendo aos interesses do tráfico. Já temos seguramente soldados corrompidos hoje" | Foto: Agência Brasil
Sul21 – Como o senhor idealiza esta reforma das polícias no país?
Marcos Rolim - Temos um modelo que é único no mundo. Temos em cada Estado duas polícias. Na verdade são duas metades de polícia. Temos uma polícia que faz metade do ciclo (investigação) e a outra faz a outra metade (policiamento ostensivo). Em qualquer lugar do mundo a mesma polícia faz todo o ciclo completo, investiga, prende, faz tudo. Aqui dividimos. Em Nova York tem detetives e homens na rua que pertencem à mesma polícia. No Brasil, há um questionamento que ninguém faz: por que a Polícia Civil, que é para investigação, tem identificação em carros e coletes? Não tinha que ser discreto? Ou ainda: por que a Brigada Militar tem um departamento de inteligência? Para quê? Ela faz identificação? É para fazer questão de se identificarem para a população, o que gera disputa entre as polícias. Para piorar o quadro, há uma subdivisão de funções internas. Uns ganham mais e têm mais prestígio dentro da corporação, outros menos e acabam se boicotando internamente. É evidente que um sistema destes não pode funcionar.
Sul21 – Como mudar esta cultura dentro das corporações, se qualquer proposta inovadora já causa resistência?
Marcos Rolim - Enfrentar isso é uma tarefa fundamental para o Brasil na área da segurança pública. Ainda mais depois que a sabedoria dos nossos constituintes colocou este modelo na Constituição Federal. O Brasil é o único país do mundo que colocou o seu modelo de polícia na Constituição, é o artigo 244. Então qualquer mudança nesse modelo é reforma constitucional, três quintos de votos, etc. e tal. Então tu não mexes com isso. Agora, é uma situação que é central e que envolve a satisfação dos próprios policiais. A gente fez uma pesquisa chamada “O que pensam os profissionais de segurança pública no Brasil”, em 2009. Essa pesquisa é minha, do Luiz Eduardo Soares e da Sílvia Ramos. Nós tivemos mais de 64 mil policiais que responderam à nossa pesquisa. E a gente mostra que a maioria esmagadora dos policiais do Brasil não quer esse modelo, eles estão contra, mas é um pessoal de baixo. O pessoal de cima esta satisfeito com o modelo e não quer mudar. Quando se chama no Congresso pra discutir as polícias, vão os representantes grandes, coronéis e delegados que dizem: “Não, está bem assim”.
"Hoje o que há são petistas de expressão a nível nacional que têm o mesmo discurso estilo “lei e ordem” da extrema direita na área da segurança pública" | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Sul21 – Mas e o documento aprovado na 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública?
Marcos Rolim – Não deu em nada. Porque o governo se acovardou, não apresentou proposta nenhuma. Colheu as sugestões de todo mundo e aprovou todas. Inclusive aquelas que são contraditórias. Então tu pegas as resoluções da conferência e há posições propondo “A” e do outro lado “não A” e as duas estão aprovadas. É a democracia petista.

Não há nenhuma reforma destas  instituições, há pelo contrário, uma reforma do PT, que se integra a  estas instituições.

Sul21 – O senhor organizou o projeto político de segurança pública da ex-candidata a presidente pelo PV, Marina Silva. Como avalias a política de segurança do governo Dilma?
Marcos Rolim - Não tem. O programa do governo do Lula na primeira eleição dele, que eu participei do programa, é o programa mais avançado de segurança pública do país. É um programa de reforma. Ele abre com uma proposta de reforma constitucional das polícias. É um programa que avançou muito, mas quando o Lula ganhou as eleições, ele esqueceu do programa de segurança. Ele fez alguma coisa, mas enfim, não avançou muito. No segundo mandato, esse programa foi esquecido. O que se aprova na segunda eleição do Lula é uma coisa completamente anódina, são afirmações genéricas. Não tem uma definição clara. E na gestão da Dilma, a regressão é ainda maior. Há uma carência nessa trajetória do PT que é enorme. A primeira delas: a inexistência de qualquer perfil reformador; quer dizer, se tu olhares a atuação dos governos do PT com as instituições brasileiras, a gente nota claramente que não há nenhuma reforma destas instituições; há pelo contrário, uma reforma do PT, que se integra a estas instituições. Mas tu não tens reforma institucional no Brasil em nenhuma área. Na área de segurança pública isso é muito visível porque não se toca nas polícias, mas também não se toca nos presídios. Então o tema da reforma prisional desapareceu do horizonte da esquerda brasileira. E de novo acontece o mesmo processo: o que é reformado é o discurso do PT, então hoje o que há são petistas de expressão a nível nacional que têm o mesmo discurso estilo “lei e ordem” da extrema direita na área da segurança pública. O negócio é penas mais graves, mais cadeias, mais policiais nas ruas. Essa história é regressiva do ponto de vista da segurança pública e dos direitos humanos, o que é uma pena, mas é a verdade. Isso não quer dizer que essa experiência de governo não tenha tido avanços muito importantes em várias áreas. Acho que foi um governo muito importante para a distribuição de renda, que abriu uma perspectiva de vida para as pessoas, há políticas sociais importantes, mas na área de segurança pública é uma tragédia. E agora essa tragédia virou farsa porque está reproduzindo esse discurso convencional, achando que vão convencer as pessoas que se resolve o problema de segurança com as UPPs.
Caco Argemi/Palácio Piratini
"Mataram cinco na Restinga, agora vamos para lá. Mas temos que ter um diagnóstico para destinarmos melhor nossas ações e o dinheiro público" | Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini
Sul21- Quanto o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) contribuiu nos últimos anos do governo federal para transformação da segurança no país? Este programa ainda é executado no governo Dilma?
Marcos Rolim – Atualmente, não sei como está sendo executado este programa. A principal vantagem dele é o aumento do volume de recursos para a segurança. Além de ser a primeira vez que um programa de segurança pública no Brasil passou a lidar com a ideia de prevenção. Isso foi um marco importante comparado com o que tínhamos antes. O limite do Pronasci é que ele é um programa que não parte de um diagnóstico mais concreto dos fatores de risco para a violência e para o crime. Ele lida com base nas ocorrências criminais para definir as áreas que tem mais indicadores de violência e que não necessariamente são as áreas mais violentas. E tem uma questão mais complicada porque envolve as três esferas do governo (município, Estado e União) e elas precisam estar integradas. Esta articulação é muito burocrática, é lenta. E, infelizmente, neste meio já se abriu um espaço para a corrupção. Tem um monte de entidades aparecendo agora para receber recursos, tem intermediários. Parte deste recurso acaba se perdendo. Mas o Pronasci foi um passo adiante e tem que se manter este caminho de investir em segurança pública apostando em prevenção. Só que tem que ter uma formação mais científica que até hoje não foi feita.

Nós não temos nem diagnóstico e nem programa. Este é um desafio do  governo atual, mas já se passaram sete meses de governo e não temos isso ainda.

Sul21 – Diagnósticos precisos e indicadores para a área da segurança são um problema crônico?
Marcos Rolim – Tenho insistido há muitos anos, que para termos diagnósticos na segurança pública não podemos partir de boletins de ocorrência. Porque as ocorrências policiais medem muito mais as atitudes das vítimas do que as tendências criminais. No mundo inteiro se produz diagnóstico a partir de pesquisa de vitimização. Entrevistamos um grupo representativo da sociedade para saber se elas foram vitimadas nos últimos 12 meses. As respostas positivas abrem para outras perguntas e então tu tens uma estimativa muito mais próxima da realidade. Nos países da Europa que já fazem esta pesquisa há mais de 20 anos, se encontram em média cinco a seis vezes mais crimes do que os registrados pela polícia. No Brasil, temos pouquíssimas pesquisas em municípios. Não temos nenhuma em nível estadual. Eu coordenei três delas, Alvorada, Canoas e Rio Branco (Acre). Aqui encontramos dez vezes mais crimes do que os registrados. É bem compreensível o por que isso acontece. Quanto menor a confiança da população na polícia, maior é a taxa de subnotificação, ou seja: menos se registram as ocorrências.Temos um mar que não está registrado. Para ter acesso a isso, só com esta pesquisa. O governo federal tenta fazer uma pesquisa nacional de vitimização há três anos. Já teve licitação, o instituto Datafolha ganhou, mas não avança. Serão 75 mil entrevistas no país inteiro. Agora parece que estão no final do processo e sai até o final do ano o relatório da primeira pesquisa nacional de vitimização no Brasil. Isto é básico e precisa ser verificado ano a ano para se ter um diagnóstico concreto. Este é um exemplo do porquê não temos política pública concreta na área da segurança. Não temos diagnóstico. Todos improvisam, é tudo no “achismo”. A polícia tem estimativa da sua prática nas ruas. Mas, a maioria dos homicídios a polícia não tem ideia de quem é o autor e associam tudo ao tráfico. Ainda não vivemos em um nível de investigação e embasamento científico. Vivemos na pré-história na segurança pública brasileira. As polícias ficam agindo de forma reativa de acordo com a repercussão dos fatos na mídia. Mataram cinco na Restinga, agora vamos para lá. Precisamos de um diagnóstico para destinarmos melhor nossas ações e o dinheiro público. Isto é outro ponto fundamental. Não nos falta dinheiro na segurança pública. Nós precisamos é aplicar melhor os recursos. Há muito dinheiro sendo desperdiçado, indo pelo ralo. Se gasta com improvisos. Fortunas são gastas para comprar equipamentos e viaturas, mas ao entrar em uma delegacia de polícia tem um computador que não serve pra nada a não ser para escrever porque não está ligado a nenhuma rede de informação do serviço de inteligência das polícias.
"O Rio Grande do Sul não tem situações que recomendem UPPs como no Rio de Janeiro. Mas temos uma urgência aqui que é o policiamento comunitário" Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Sul21 – O senhor deu o exemplo da Restinga, que é um dos locais onde o governo gaúcho pretende adotar uma política de segurança que dizem ser similar às UPPs cariocas. Isto é possível?
Marcos Rolim - Quando trabalhamos com segurança pública, além do diagnóstico, temos que ter um programa de segurança conhecido de todos. Escrevemos ele, colocamos na internet, permitimos uma consulta pública, abrimos para a população contribuir. Partindo disso tu irás reparar tuas ações. Nós não temos nem diagnóstico e nem programa aqui. Este é um desafio do governo atual, mas já se passaram sete meses de governo e não temos isso ainda. Eu espero que se consiga fazer. As pessoas precisam saber do programa de segurança pública para poderem ser protagonistas. A imprensa tem que ser mobilizada para sensibilizar a população do seu papel. Se isto não está claro para nós, não deve estar claro para os agentes da segurança pública. Esta inexistência de um conceito claro impede um controle racional por parte da população. Eu imagino que o secretário de segurança e sua equipe saibam o que querem fazer, mas isso não pode estar na cabeça deles, tem que estar na nossa.
Sul21 – Além de conceitual, a diferença entre UPP e Território de Paz, que é o que já existe no RS, também é na forma de aplicação?
Marcos Rolim - O Rio Grande do Sul não tem situações que recomendem UPPs como no Rio de Janeiro. Mas temos uma urgência aqui que é o policiamento comunitário. É ter policiais fixados em áreas geográficas, ganhando hora extra para trabalharem sempre no mesmo local. A intenção com isso é que as pessoas conheçam este policial pelo nome, que os moradores tenham seu celular, que o policial saiba o nome dos moradores e se relacione com eles diariamente. Preferencialmente este policiamento deve ser feito a pé, para que os policiais tenham contato e conversem com os moradores. Aumentar a confiança da população na polícia faz com que aumente o poder de informação das polícias. A forma mais rápida de fazer isso é aproximar o policial do cidadão. Este policial tem que estar direcionado só a esta função, não pode estar vinculado em atender ocorrências do 190. Teremos grande parte da policia na rua e pequena parte no atendimento do 190. Hoje é o inverso. A maioria passa atendendo ocorrências. A ineficiência e as chances de se corromperem são muito maiores porque eles agem sem informação. Eu sei que a Secretaria Estadual de Segurança Pública está determinada a investir em policiamento comunitário e isso não é UPP. É destinar o policial a trabalhar todos os dias no mesmo local.
Bruno Alencastro/Sul21
"É desconhecida a política de segurança do governo Tarso. E não só para mim" | Foto: Bruno Alencastro/Sul21
Sul21 – Com o contingenciamento de recurso do governo federal, o Pronasci ficou comprometido. Isto fez com que o governo gaúcho anunciasse como alternativa incorporar as demandas das ações deste programa no estado dentro do Plano Plurianual. É possível manter um programa como este com o orçamento das secretarias?
Marcos Rolim - Acho muito improvável, são investimentos muito altos. Mas eu acho que o governo não pode pensar em programas deste tipo sem monitoramento de resultados. Principalmente no que toca à formação de novos policiais. Tem que medir a postura dos policiais que participam de um curso para saber se eles modificaram suas ações, para saber se esta capacitação está funcionando ou não. Um convênio com uma universidade seria uma alternativa para saber se devemos manter estes gastos ou não.
Sul21 – O governo gaúcho já anunciou uma redução de 8% nos homicídios nestes meses. Foi anunciado pelo secretário Airton Michels que esta será uma prioridade até o final do mandato. Como se reduzem os indicadores de homicídios?
Marcos Rolim - O homicídio é entre todos os crimes o mais regular. Se avaliarmos as estatísticas, a variação é muito pequena. Há uma regularidade nas taxas, no perfil das vítimas, nos locais, nos horários. Quando temos diagnóstico, mais uma vez toco nesse problema, temos softwares sofisticados para visualizarmos onde estão ocorrendo estes homicídios. Mapear isto é fundamental para demandar a força policial. Hoje a alocação dos policiais não observa isso. Mais uma vez é um trabalho dentro do “achismo” ou o que é pior, segue os interesses econômicos de uma cidade. Onde têm lojistas reclamando de furtos, há mais viaturas. E furto não é homicídio, o bem maior tem que ser a vida. Temos que priorizar as áreas onde os crimes mais graves acontecem. O homicídio não tem migração e normalmente está associado a uso de armas de fogo e abuso de álcool. Poderíamos ter um programa estadual para estimular o pagamento para os policiais que encontrarem armas ilegais encontradas na rua. O resultado é um estímulo aos policiais a recolherem armas. Isso reduz a taxa de homicídios. É uma iniciativa simples, fácil de ser aplicada e traria resultados importantes.
Sul21 – Qual a sua avaliação da política de segurança pública do governo de um ex-ministro da Justiça?
Marcos Rolim - É desconhecida a política de segurança do governo Tarso. E não só para mim.
"A experiência internacional mostra que quanto maior é o número de pessoas encarceradas pior é o desempenho da segurança pública" | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Sul21 – Concretamente já vimos algumas ações em manutenção de casas prisionais e sinalizações para a construção de novos presídios por parte do governo estadual. O problema da superlotação dos presídios é um ponto primordial?
Marcos Rolim - A situação do sistema carcerário no Brasil ficou tão grave que emergencialmente é preciso abrir vagas. Entretanto, é uma exigência conjuntural que não deveria ser o centro das atenções de nenhum governo. Isso é uma emergência que será equacionada se houver um esforço, e logo ali adiante esta situação se colocará de novo. Haverá nova superlotação e haverá necessidade de novas vagas. Então, imaginar que se consegue resolver o problema penitenciário construindo novas vagas é outra ilusão. Se o Brasil quiser resolver este problema ele terá que mudar a Lei Penal e diminuir a demanda de encarceramento. Mandar para a cadeia só aquelas pessoas que são uma ameaça à vida dos outros e não mandar mais as pessoas que praticam crimes sem violência e que podem ser tratadas e punidas de outras maneiras. Enquanto não fizermos isso, seguiremos apagando incêndios e com custos altíssimos. A experiência internacional mostra que quanto maior é o número de pessoas encarceradas pior é o desempenho da segurança pública. As pessoas que mandamos para a prisão saem de lá mais cedo ou mais tarde e recorrem ao crime. É difícil o senso comum entender isso, mas é o dever do gestor público dizer com clareza. O risco maior de fazer uma política só com ampliação de vagas é não tocar na reforma das polícias. Há que se avançar muito nos estados nesta reforma.

Os policiais têm que ser ouvidos, as  universidades, a sociedade tem que ser ouvida. E eu não vejo nenhum  esforço do governo neste sentido.

Sul21 – Pela tradição histórica, a Brigada Militar é ainda mais resistente que as demais polícias brasileiras, como enfrentar este tema aqui?
Marcos Rolim – Aqui no Rio Grande do Sul é necessário que tenha uma Ouvidoria de Segurança que seja independente das polícias. Mandar um projeto para a Assembleia Legislativa para criar vagas por meio de concurso público e não mais CCs. As corregedorias têm que ser independentes e com profissionais com formação para isso. Hoje, um profissional que está na corregedoria, como está vinculado à polícia, tem dificuldades de encaminhar uma denúncia contra a polícia, porque mais cedo ou mais tarde ele terá que voltar para a sua função e poderá será perseguido. A estrutura não é adequada hoje e é uma reforma que o governo atual poderia fazer porque tem maioria política. O que está faltando é vontade de encaminhar. Há outros projetos que poderiam ser encaminhados na esfera do legislativo estadual que começariam a delinear esta reforma da polícia. Hoje, por exemplo, os policiais e agentes penitenciários não têm liberação para frequentar aulas. A trajetória do Estado não vê o estudo como investimento. É como se o Estado dissesse que o modelo de polícia que nós queremos é: alto, forte e que ganhe pouco. É importante estimular o estudo dos policiais e liberá-los para se qualificar que irá trazer retorno para corporação. Temos que ter esta garantia em papel. A interlocução com os policiais para construção de uma política de segurança também é fundamental, os policiais têm que ser ouvidos, as universidades, a sociedade tem que ser ouvida. E eu não vejo nenhum esforço do governo neste sentido. O que é uma pena.
Divulgação / ABAMF
"O baixo salário na segurança pública tem um efeito destruidor" | Foto: Divulgação / ABAMF
Sul21 – O governo gaúcho enfrentou recentemente um protesto dos policiais militares pela falta de reajuste nos salários. A instituição que deveria preservar a ordem pública estava queimando pneus. Como tu avalias este episódio?
Marcos Rolim – Eu não sei até que ponto houve envolvimento de policiais nisso. É uma aparência, não há dados que confirmem. Mas quanto aos salários pagos aos policiais, é inaceitável. O Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro estão entre os piores do Brasil. Nós não podemos dizer que a segurança pública é uma prioridade e oferecer um salário que não representa priorizar esta área. O baixo salário na segurança pública tem um efeito destruidor. Quem entra na polícia já são pessoas que não tiveram outras oportunidades, e depois tentamos formá-los. Ao contrário do resto do mundo, aqui nós recrutamos as pessoas sem formação para depois tentar formá-las. Este é o primeiro problema na qualidade do serviço. O segundo é que, como os policiais não se sustentam com estes salários, eles acabam tendo que ir para o “bico”. Isso cria condições para que no futuro os policiais caiam na milícia. Ainda não temos aqui, mas abre precedente. Mas temos outro tipo de problema, por exemplo, as empresas de segurança privada acabam absorvendo os policiais em tempo livre e não estão interessadas que a política pública funcione, se não eles perdem demanda. Quanto mais eficiente o serviço de segurança pública, menor o de segurança privada e este conflito de interesses acaba atravessando o policial. Portanto, resolver a questão salarial é estratégico na segurança. Se não tem condições de elevar os salários, que pelo menos se combine um cronograma para ter estar perspectiva.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

OS POLÍTICOS MAIS CAROS DO MUNDO!

É ISSO MESMO GENTE, OS POLÍTICOS MAIS CAROS DO MUNDO ESTÃO AQUI NO NOSSO QUERIDO BRASIL VARONIL. MAS EU ACHO QUE JÁ IMAGINÁVAMOS, NÃO É?
ENQUANTO ELES GASTAM TODAS ESSA GRANA PARA NÃO FAZER NADA, REPARTIÇÕES PÚBLICAS SÃO REFORMADAS NO 0800!?! HA FALÔ...
VEJA A REPORTAGEM DO BOM DIA BRASIL, DA TV GLOBO, E OLHA QUE PARA GLOBO SE METER É QUE O NEGÓCIO É SÉRIO...

DE OLHO NA TV ALERJ!

GALERA VAMOS FICAR DE OLHO NA TV ALERJ AMANHÃ, POIS VAI SER O DIA DA VOTAÇÃO DO ORÇAMENTO, NOSSAS REIVINDICAÇÕES TEM QUE SER INCLUÍDAS, VAMOS VER QUEM É QUEM...
ENQUANTO ISSO NO AQUÁRIO, TEM GENTE FAZENDO O QUE QUER...
 QUER TIRAR SERVIÇO DE SUBORDINADO E NÃO QUER MORDER TOCO? AI É MOLE...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

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MENSAGEM AOS MILITARES DO CBMERJImprimirE-mail
Sáb, 15 de Outubro de 2011 11:15
Prezados companheiros do CBMERJ,

Tenho vivido intensamente os últimos quatro meses no dia a dia de nossa Corporação. Na condição de CMT Geral, tenho sido comedido ao manifestar minhas posições. Entretanto, os últimos acontecimentos me forçam a me dirigir a tropa para expressar o meu pensamento.

Inicialmente, cumpre-me esclarecer que reconheço a questão salarial como um fator de descontentamento em nossa instituição. Esse é um problema antigo, que vivenciei pessoalmente nos anos de 1980 e 1988. De lá para cá, pouca coisa mudou. Ao longo dos anos, governo a governo, acumulamos uma defasagem salarial que nos deixa hoje diante de uma difícil realidade:  para alcançarmos uma condição satisfatória, temos que compor um programa de recuperação salarial que não se implementará em curto prazo. É importante mencionar que nenhum dos governos anteriores, desde 1973, data em que fomos desvinculados do Código de Vencimento dos Militares, está isento de responsabilidade. Todos, sem exceção, contribuíram para esse estado de coisas, que se agravou no passado recente com a falsa expectativa de votação favorável da PEC 300.

Por essa razão, não  podemos simplesmente, como num passe de mágica, desconsiderarmos o passado, como se fosse possivel vivermos uma espécie de presente contínuo sem qualquer relação com o passado público da época em que vivemos.

Sendo assim, é covardia, é indigno, subestima a nossa inteligência, sermos manipulados politicamente por pessoas que não têm absolutamente nenhum compromisso com o futuro de nossa Corporação.

O nosso futuro cabe a nós construirmos. Ninguém fará por nós o que é nosso legítimo dever.

Caminhar ao sabor das circunstâncias políticas - que ora nos acusam de milicianos, propõem a perda de nosso porte de arma, e, absurdo dos absurdos, sugerem a nossa desmilitarização - configura uma situação de perigosa fragilidade institucional, na medida  em que, no momento seguinte dessa ciranda de interesses eleitorais, aqueles que antes nos desqualificavam agora são legitimados como nossos lídimos defensores. Não o são, por uma inequívoca razão: são desprovidos de autoridade moral para falar em nome de nosso sagrado Corpo de Bombeiros.

É absolutamente necessário que todos saibam que uma série de ações de comando estão em andamento para melhoria de nossas condições. Esse é um dever de ofício, uma responsabilidade que não delego. Eu sou o representante legal da Corporação. Não abro mão dessa prerrogativa, nem para o mais bem intencionado dos Bombeiros Militares, muito menos para correntes políticas de ocasião.

Aos políticos, todos, com e sem mandato, pedimos respeito aos valores e tradições desta casa de homens de bem. O Corpo de Bombeiros  Militar do Rio de Janeiro pertence a cada um de nós Bombeiros Militares que vivemos o dia a dia de nossas dificuldades. Cabe exclusivamente a nós definirmos o caminho a seguir, em estrita obediência aos preceitos da legitimidade e, sobretudo, da legalidade.

Caríssimos Companheiros,

É absolutamente necessária a manutenção de um ambiente de cooperação, o espírito de corpo que  historicamente nos distingue e que nos possibilite unificar os nossos esforços de forma disciplinada como uma organização militar que se orgulha de si mesma. Definitivamente, demonstrações  públicas de indisciplina não contribuem em nada para o nosso processo de fortalecimento institucional.

Propor agressões continuadas ao Governador de Estado e ao Prefeito da Cidade, utilizando-nos como massa de manobra política de candidatos aos respectivos cargos, propor a "intervenção federal no Corpo de Bombeiros, já ! ", em detrimento ao Comando próprio duramente conquistado pelos que nos antecederam, propor a desmilitarização, afirmar peremptoriamente que mesmo com um piso salarial de R$ 4 mil reais continuaremos afrontando a mais alta autoridade do Poder Executivo, seguramente, não nos levará a um bom resultado. Muito  pelo contrário, a intervenção federal irresponsavelmente proposta,  a manipulação da marca "CORPO DE BOMBEIROS" para atender a interesses políticos, a desmilitarização - ameaça real a que estamos sendo levados - nos fará perder uma série de prerrogativas, somente concedidas aos militares.

Meus Comandados, Irmãos de farda,

Não podemos ser manipulados e conduzidos de forma irresponsável em nome de um interesse comum e legítimo que é a melhoria de nossas condições salariais. Proceder desta forma é indigno, leviano, inaceitável.

A hora é de verdadeiramente nos unirmos. Somos irmãos de farda e não oponentes. Somos Militares. Não somos um partido político.

O Comando Geral da Corporação é exercido por um Bombeiro Militar que reconhece, respeita e admira o papel de cada Bombeiro Militar, os quais no desempenho de suas atribuições dignificam a Instituição Bombeiro Militar.

Reafirmo o meu compromisso com as nossas causas e nossos ideais.  Fui Tenente por quase dez anos, num tempo em que vagas para promoção não existiam, tempo em que fomos levados a acreditar que a eleição de Policiais Militares e Bombeiros Militares trariam a solução de nossos problemas salariais. Não trouxeram.

No campo profissional, nos reconhecemos e nos  respeitamos, mutuamente, ao compartilharmos os efeitos da adrenalina e noradrenalina que aceleram os batimentos cardíacos e nos preparam para a luta ante o brado do alarme. Esta sim, a verdadeira luta, o bom combate, que nos une, nos agrega, nos torna diferenciados no meio militar, porque em nossas pelejas somos todos irmanados pela causa do bem.

A hora não é de nos dividirmos, de guerrearmos como se pertencessemos a instituições diferentes. Somos unos e indivisiveis, pertencentes a um só Corpo. O calor, a fumaça, o rigor dos mares e florestas , o desafio das alturas, o atendimento pré-hospitalar, a força dos desastres naturais, a imagem do rosto de cada uma das vítimas dos inúmeros socorros de que participamos criam entre nós um sentimento único.

Não somos aventureiros. A maioria absoluta de nós não tem ambições políticas. De minha parte, tenho  orgulho de comandar o nosso Corpo de Bombeiros, entretanto, não tenho com este ou com aquele Senador ou Deputado,  nenhum tipo de vínculo que privilegie benefícios individuais em detrimento do compromisso com o nossa instituição. Aceito o desafio de lutar dignamente pelos nossos ideais.

Não peço votos. Peço apenas o imprescindível  apoio e confiança de todos para representar a nossa Corporação.

Creio firmemente em Deus. Vivo desta crença e da convicção de que juntos, se todos quisermos, de forma responsável e honesta, poderemos fazer grande coisas.

Vamos fazê-las!!!

*** Sr Comandante Geral e todos os comandantes de OBM!!!

tem como mostrar o contracheque dos senhores???

ganham 4 mil a mais agora.. isso os cmt de OBM, pq o Geral nem tenho idéia!!!

Todos tem vale transporte??? ou na minha cidade os ônibus são de graça???

ah!!! o meu plano de saúde é uma beleza né... 350 reais de gratificação não paga nem o plano de saúde da minha família!!!

e ainda por cima é descontado do meu contracheque... PIADA!!! 

Político é o Sr COMANDANTE GERAL!!!